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Pesquisas apontam grande aumento de rela¢mpagos no artico na última década
Nesse novo esfora§o, os pesquisadores descobriram que, para uma regia£o fria, o número de rela¢mpagos tem aumentado dramaticamente a  medida que a temperatura média do ar aumenta devido ao aquecimento global.
Por Bob Yirka - 28/03/2021


Doma­nio paºblico

Uma equipe combinada de pesquisadores da Universidade de Washington e da Universidade de Otago descobriu que os rela¢mpagos no artico aumentaram dramaticamente na última década. Em seu artigo publicado na revista Geophysical Research Letters , o grupo descreve seu estudo de dados da World Wide Lightning Location Network (WWLLN) e o que eles encontraram.

Os rela¢mpagos são muito menos comuns nas partes mais frias do planeta - o frio émenos favora¡vel a  umidade necessa¡ria para carregar eletricamente os cristais de gelo nas nuvens. Nesse novo esfora§o, os pesquisadores descobriram que, para uma regia£o fria, o número de rela¢mpagos tem aumentado dramaticamente a  medida que a temperatura média do ar aumenta devido ao aquecimento global. Notavelmente, pesquisas anteriores mostraram que as temperaturas estãosubindo cerca de três vezes mais rápido no artico do que no resto do mundo.

O trabalho começou quando os membros da equipe em Washington começam a notar mais rela¢mpagos nas regiaµes a¡rticas - eles estavam estudando dados do WWWLLN, que éadministrado pela Universidade de Washington. Isso levou a um estudo mais aprofundado, focado na comparação do número de quedas de raios nas partes do norte do Canada¡, Sibanãria, Alasca e Oceano artico - basicamente, qualquer coisa acima de 65 graus de latitude. Eles concentraram seus esforços em somar o número de ataques na regia£o a¡rtica nos anos de 2010 a 2020.

Os dados, principalmente para os meses de vera£o , mostraram que o número manãdio de quedas de raios em um determinado ano para toda a regia£o aumentou de aproximadamente 18.000 para mais de 150.000. Preocupados que o grande aumento possa ser devido a melhorias na tecnologia, os pesquisadores ajustaram as diferenças do sensor e compararam o que encontraram com rela¢mpagos em outras partes do mundo no mesmo período. Os resultados permaneceram os mesmos. Mas a comparação mostrou que os raios no artico, que já representaram 0,2% de todos os raios em todo o planeta em 2010, representaram 0,6% em 2020.

Os pesquisadores sugerem que, além de fornecer um lembrete do aquecimento do planeta, suas descobertas provavelmente influenciara£o os administradores de terras no artico a intensificar sua abordagem para lidar com os incaªndios florestais que resultam do aumento dos raios.

 

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